Ignorado, amargurado quem sou eu diante de mim, cara a cara, nua, crua, simplesmente real. Penetrado na tua carne, simples gemido e grita o gozo do teu corpo. Meu coração diante do choque paralisante ao te ver, minha carne já consumida por ti me deixando somente Ignorado, amargurado e triste por ti. Chega um dia em que a tua criança morre de convulsão e vômito, por está na fase oral, bactérias, germes, fungos, furúnculos e tudo que saiu da caixa de Pandora, infecta tua boca, assim como o câncer do preconceito aflora minha família ao fazer acusações sem nexos por não se assumir como mais um individuo ignorante da sociedade. Que por sua vez é a única culpada por não aceitar sua identidade de animais racionais. Ignorado, magoado, abalado, morto por ti, violentado na armadilha morrendo friamente e apenas uma escolha.
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